Caso Ketelen: a menina torturada e morta tinha queimaduras, trauma encefálico e hematomas por todo o corpo

Caso Ketelen: O médico Fábio de Souza Silva, diretor do Hospital Municipal São Francisco de Assis, onde a menina Ketelen Vitória ficou internada e morreu no último sábado (26), após uma série de espancamentos cometidos pela mãe e a madrasta, informou que o corpo da menina tinha marcas impressionantes pelo corpo.

A criança apresentava sangramento no crânio, marcas compatíveis com queimadura de cigarro e vergões pelo corpo. Ketelen também tinha um dos pulmões paralisados, supostamente em razão das agressões.

A polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso, e supõe que ela foi espancada por, ao menos, 48 horas. As surras causaram danos irreversíveis ao pulmão e ao cérebro, que levou a menina ao coma por trauma cranioencefálico antes de ser levada ao hospital pelo Samu. Os hematomas extensos da cabeça aos pés chocaram a equipe médica.

Gilmara Oliveira de Farias, a mãe da vítima e Brena Luane Barbosa Nunes, madrasta, são acusadas pela agressão e foram presas em flagrante e vão responder por tortura e homicídio.

“Os vergões, semelhantes a chibatadas, como se tivesse sido açoitada, estavam distribuídos pelo corpo. Também havia marcas de queimaduras em vários pontos da pele”, relatou.