‘Capitã Cloroquina’ Mayra Pinheiro orientava o tratamento precoce da covid-19 com cloroquina e hidroxicloroquina em Manaus

A CPI da Covid no Senado Federal retorna suas atividades nesta terça-feira (25) com um novo depoimento. Desta vez, a interrogada será a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”. A presença de Mayra Pinheiro na CPI foi exigida pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Humberto Costa (PT-PI), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Rogério Carvalho (PT-PE) e Renan Calheiros (MDB-AL).

Antes dela, o ex-ministro Eduardo Pazuello depôs na quarta-feira (19) e na quinta-feira (20). Mayra, que é médica, é apontada como idealizadora do aplicativo TrateCov, cujas perguntas sobre sintomas tinham “cloroquina” como única resposta. Em janeiro de 2021, ela esteve em Manaus, acompanhando o ex-ministro Eduardo Pazuello.

Na capital amazonense, a Capitã Cloroquina continuou a difundir o uso de hidroxicloroquina associada à ivermectina como tratamento para a covid-19. Poucos dias depois, a cidade viveu um colapso na saúde, em razão da falta de oxigênio e Mayra quando questionada pelo relator Renan Calheiros, disse não ter sido informada sobre a falta eminente de oxigênio na capital. A médica afirma ter atuado em Manaus com a reabertura de Unidades Básicas de Saúde que estavam fechadas e treinamento dos profissionais de saúde.