Após as trocas realizadas no ministério, o vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta última quarta-feira (31) que não há chance de “ruptura institucional”. Segundo o vice-presidente, “as Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre”, não importa quem sejam os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
De acordo com pessoas ligadas ao gabinete presidencial, Jair Bolsonaro não gostou nada da declaração e “saiu do sério”. Outra fonte em Brasília disse a Jardim que Bolsonaro deveria, inclusive, agradecer a Mourão, que é leal, não fez um movimento desleal. Se quisesse se movimentar contra o Bolsonaro, ia ser muito ruim para o presidente”, publicou um colunista nesta quinta-feira (1º), citando outra fonte em Brasília.
Esta porém, não é a primeira vez que Bolsonaro e Mourão se desentendem. Em janeiro, o vice-presidente sinalizou que alguns ministérios poderiam sofrer troca nos comandos, dando ênfase à situação do agora ex-ministro Ernesto Araújo: “Talvez alguns ministros sejam trocados, entre eles o das Relações Exteriores”.
No dia seguinte, Bolsonaro saiu em defesa de seu chanceler, dizendo que o ministro “faz as relações públicas com o mundo todo”.
A troca do comando e de mais cinco pastas foi efetivada nesta semana.