
Brasil – Na terça-feira (30), a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) se despediu, em discurso no plenário da Casa, de seu mandato, que teve início em 2023. Ela chegou ao Senado por ser a primeira suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Agora, o mandato será assumido pelo segundo suplente da chapa, José Lacerda (PSD-MT).
Com a troca, que já havia sido definida por conta de um acordo político entre os dois suplentes, o Senado perde uma parlamentar bolsonarista e ganha alguém alinhado ao governo Lula.
Empresária, Margareth Buzetti chegou a organizar uma reunião de mulheres pró-Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. E foi uma das 41 assinaturas para pautar o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Casa. Algo que seu sucessor já adiantou que não faria.
“Eu acho que a questão da pauta de impeachment do ministro não tem cabimento. Eu sou advogado, militante. Não estou aqui defendendo o ministro A, B ou C. Não estou defendendo nenhum nem outro. Estou defendendo a instituição Poder Judiciário. Eu defendo a instituição Poder Judiciário. Então a instituição Poder Judiciário precisa ser respeitada, como o Poder Legislativo precisa ser respeitado, como o Poder Executivo precisa ser respeitado”, disse o agora senador, em entrevista ao Metrópoles.
Lacerda é advogado, ex-deputado estadual e foi secretário de Meio Ambiente na gestão do governador Silval Barbosa (MDB). Ele se encontrou com Fávaro e o presidente Lula na manhã desta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto.
Margareth Buzetti afirmou que pretende se dedicar ao estado do Mato Grosso e visitar mais municípios. Seu futuro político ainda é incerto e ela pode se candidatar ao Senado ou a uma vaga na Câmara dos Deputados.