Nesta quinta-feira (12), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo federal somente prorrogará o auxílio emergencial caso ocorra uma segunda onda do novo coronavírus no país.
Durante um evento, promovido pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), ele declarou: “Se houver uma segunda onda de pandemia, não é possibilidade, é uma certeza. Vamos ter que reagir. Mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora. (…) Vamos ter que criar o estado de calamidade pública”.
Sobre o crescimento da economia, Guedes disse: “Se nós aprovarmos uma PEC do pacto federativo, desvinculando dinheiro e entregando a atividade política, de decidir para onde vão os recursos, o Brasil, que já estava programado para fazer uma forte recuperação cíclica, deve voltar a um crescimento de 3%, 3,5%, até 4% no ano que vem, se tivermos esse novo regime fiscal. Essa é a nossa direção”.
Além disso, o ministro comparou a economia do Brasil como “um urso que vai à caça após o inverno e está com fome”.