Rafael Fernandez Rodrigues é réu no assassinato de Kimberly Karen Mota de Oliveira e o julgamento irá a júri popular. A decisão é do juiz titular Anésio Rocha Pinheiro da 2ª vara do Tribunal do Júri, que acolheu denuncia formulada pelo Ministério Público e proferiu a sentença nesta segunda (12) determinando que o réu vá a júri popular pelos crimes previstos nos artigos 121 §§ II (Motivo fútil), §§ IV (torna impossível a defesa do ofendido) e §§ VI e crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio). O julgamento ainda não tem data definida. O crime ocorreu em Manaus, em maio de 2020
Tribunal do Juri
Conhecido como Juri popular, é um procedimento previsto no Código Penal para julgar crimes cometidos contra a vida de uma pessoa. Diferente das pessoas que roubam ou furtam. No júri popular o acusado será julgado por um grupo de pessoas e não por um juiz. O juiz somente calcula a pena do acusado, mas quem diz se ele é o culpado ou não são os Jurados.
Prisão preventiva mantida
O juiz titular também manteve a decisão pela prisão preventiva de Rafael, em razão de sua primeira tentativa de fuga, quando foi encontrado no município de Pacaraima em Roraima, na fronteira com a Venezuela.
