Após o novo decreto do Governo do Amazonas na última quarta-feira (23), para fechar o comércio por 15 dias, em decorrência do avanço da Covid-19, vários dirigentes mostraram-se contra, entre eles, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) que já tinha sugerido lockdown para conter o avanço do Covid 19 em Manaus.
O prefeito já havia comentando publicamente que o número de mortos pela doença era maior que o divulgado pelo estado e que medidas severas precisavam ser tomadas. Arthur sugeriu um ‘lockdown’ na capital amazonense e pediu apoio ao governador Wilson Lima durante uma entrevista à CNN Brasil.
Logo após o aumento de casos e de internações, Arthur fechou a Ponta Negra e estabeleceu uso obrigatório de máscara, mas não houve sequer fiscalizações.
Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 555 pacientes internados, sendo 337 em leitos, 209 na UTI, e nove em sala vermelha.
Nesta manhã, comerciantes do Centro de Manaus realizaram um protesto exigindo a suspensão do decreto.
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