
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se pronunciou nesta segunda-feira (11/8) sobre o aumento da recompensa de US$ 50 milhões oferecida pelos Estados Unidos por informações que levem à sua prisão. O valor foi anunciado pelo governo americano na última quinta-feira (7/8).
Em entrevista à emissora estatal venezuelana VTV, Maduro alertou os “imperialistas” para que não o ataquem, afirmando que isso “pode ser o começo do fim do império americano”. “Digo aos imperialistas e ao meu povo: não se atrevam. Deixem em paz quem está em paz”, declarou durante a transmissão.
A declaração acontece poucos dias após o governo dos EUA intensificar a pressão contra Maduro, elevando o valor da recompensa. A decisão veio após a Agência de Repressão às Drogas (DEA) apreender cerca de 30 toneladas de cocaína, droga que, segundo a procuradora-geral americana Pamela Bondi, está ligada ao presidente venezuelano, acusado por Washington de liderar um cartel – embora não haja provas concretas divulgadas.
“Hoje, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado anunciam uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro”, afirmou Bondi em comunicado oficial, acrescentando que Maduro não “escapará da Justiça” durante o governo de Donald Trump.
Antes, o valor oferecido era de US$ 25 milhões, que agora quase dobrou, chegando a quase R$ 300 milhões na conversão para reais.