
Caso se confirme a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançará 13 mudanças ministeriais no atual governo. Sabino entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (26), ampliando o número de alterações no primeiro escalão desde o início do mandato.
Em maio, Carlos Lupi deixou o Ministério da Previdência Social após a Operação Sem Desconto, que revelou fraudes em aposentadorias do INSS. Wolney Queiroz Maciel, então secretário-executivo, assumiu a pasta.
Outra alteração recente envolveu a saída de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres, com Márcia Lopes assumindo o cargo. Lopes já havia comandado o Desenvolvimento Social no segundo mandato de Lula.
O presidente também realizou uma minirreforma ministerial para ampliar a base de apoio do centrão e promover ajustes diante de denúncias de corrupção ou pressão por resultados. Das 12 mudanças anteriores, nove foram substituições e três realocações internas.
Entre os ministros que deixaram seus cargos estão:
-
Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional)
-
Daniela Carneiro (Turismo)
-
Ana Moser (Esporte)
-
Silvio Almeida (Direitos Humanos)
-
Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social)
-
Nísia Trindade (Saúde)
-
Juscelino Filho (Comunicações)
Entre as realocações, destacam-se Márcio França, que migrou de Portos e Aeroportos para Empreendedorismo; Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais para o Ministério da Saúde; e Flávio Dino, que deixou o Ministério da Justiça para assumir vaga no Supremo Tribunal Federal.