A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que, em agosto, a conta de luz ficará mais cara devido ao acionamento da bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o mais alto do sistema. Na prática, isso significa cobrança extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A decisão foi tomada por causa das chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração de energia pelas hidrelétricas e forçou o uso de termelétricas, que têm custo mais elevado.
“O baixo volume de chuvas diminui a geração hidráulica, encarece a produção de energia e exige a utilização de fontes mais caras”, explicou a Aneel em nota.
Em maio, a bandeira amarela foi acionada pela mesma razão: estiagem e previsões de vazões nos reservatórios abaixo do normal. Em junho e julho, o sinal de alerta subiu para a bandeira vermelha nível 1 e, agora, alcança o patamar máximo. Até então, o país vinha de um período favorável, com bandeira verde mantida desde dezembro de 2024.
Aneel pede uso consciente
Com o novo patamar, a Aneel faz um apelo para que os consumidores economizem energia. “A economia contribui para reduzir custos, preservar os recursos naturais e garantir a sustentabilidade do setor elétrico”, reforçou a agência.
Como funciona o sistema de bandeiras
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias mostra ao consumidor os custos reais da geração de energia.
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Bandeira verde: sem cobrança extra.
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Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh.
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Bandeira vermelha patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh.
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Bandeira vermelha patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
O modelo vale para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e afeta residências, comércios e indústrias.
