
A Justiça do Amazonas decidiu manter a prisão preventiva de Sophia Livas de Morais Almeida, acusada de atuar ilegalmente como médica, mesmo sem qualquer formação na área. A decisão foi tomada na tarde de terça-feira (20), após audiência de custódia que confirmou a legalidade da detenção, ocorrida na segunda-feira (19) durante a Operação Azoth.
Sophia atendia principalmente crianças com doenças cardíacas e pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), usando redes sociais para se promover como médica e até afirmando dar aulas em instituições de ensino superior. Em sua residência, policiais civis do 1º DIP encontraram provas da fraude, como crachás falsificados, receituários e documentos forjados.
O caso veio à tona após a denúncia de um pai que desconfiou da atuação da suspeita. A falsa médica responderá por falsidade ideológica, uso de identidade falsa, charlatanismo, curandeirismo e estelionato, com agravante por envolver vítimas vulneráveis.