
Uma publicação da comentarista da GloboNews, Míriam Leitão, na rede social X, sobre a Operação Lava Jato, gerou uma checagem de fatos. Na postagem, Leitão analisa as diferenças entre o caso do ex-presidente Fernando Collor, preso recentemente no âmbito da extinta operação, e os demais réus. Collor foi detido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Leitão argumenta que o caso de Collor não teve origem em Curitiba, e por isso o entendimento do vício identificado pelo STF, relacionado à relação entre o Ministério Público e o juiz Sérgio Moro, não se aplica. Ela explica que, desde o início, o ex-presidente está sendo julgado em Brasília, devido ao seu cargo de senador. Collor foi denunciado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em 2015.
A checagem contradisse a postagem de Leitão, afirmando que “comprovantes de depósito em dinheiro na conta de Collor foram encontrados no escritório de Alberto Youssef, em busca autorizada por Moro, sendo essa a origem da investigação”. O ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, também se manifestou, refutando a afirmação de Leitão.
“Miriam, comprovantes de depósito em dinheiro na conta de Collor foram encontrados no escritório de Alberto Youssef, em busca autorizada por mim. Portanto, sua afirmação de que o caso não tem relação com Curitiba não procede”, disse Moro.